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O Sol Pode “Capturar” Outros Planetas? Estudo Responde

imagem do sistema solar. O sola capturando outros planetas

Imagem do Sol capturando outros planetas - criado por IA - Sevs

A força gravitacional do Sol tem sido objeto de estudo há muitos anos. Uma questão intrigante sempre permaneceu: será que nossa estrela central poderia “engolir” outros objetos, incluindo planetas? Um recente estudo abordou essa questão e trouxe resultados interessantes.

Até onde vai a influência gravitacional do Sol?

De acordo com os cientistas, a gravidade do Sol pode ser forte o suficiente para capturar objetos a até 3,8 anos-luz de distância, como cometas e planetas “órfãos”. Embora não tenham conseguido determinar exatamente até onde essa influência gravitacional se estende, a equipe acredita que ela alcance a Nuvem de Oort.

imagem do sol no espaço

Essa esfera de objetos gelados fica a mais de 1 ano-luz de distância do Sol e é considerada a borda do nosso Sistema Solar. Utilizando modelos matemáticos do Sol e do espaço circundante, os pesquisadores descobriram que uma região de até 3,81 anos-luz ainda pode estar sob a influência gravitacional solar. Os resultados foram publicados em um estudo no repositório arXiv, embora ainda não tenham passado por revisão por pares.

Objetos atraídos para a órbita do Sol

Os cálculos revelaram os chamados Pontos de Lagrange, que são regiões de estabilidade gravitacional entre o Sol e o centro da Via Láctea. Esses pontos também existem entre o Sol e a Terra, desempenhando um papel importante na manutenção da posição de telescópios como o James Webb e outras espaçonaves.

Além disso, há pontos onde as esferas gravitacionais do Sol e da Via Láctea podem interagir. Segundo os cientistas, objetos presentes nesses pontos passariam a orbitar o Sol. Um corpo celeste qualquer seria atraído para a órbita da estrela e permaneceria lá, a menos que fosse perturbado pela gravidade de outro objeto.

Essas descobertas sugerem que a região próxima ao Sol poderia capturar até mesmo os chamados “planetas errantes”, que vagam livremente pelo espaço sem orbitar nenhuma estrela, ou objetos interestelares como o Oumuamua.

referência: Revista Galileu

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